![]() 13/09/2018 20:20 Humanidade pode ter chegado a Madagascar 6 mil anos antes do que se imaginava Marcas de corte em ossos de animal da ilha africana indicam uso de ferramentas humanas desse período
![]() Arqueólogos da Sociedade Zoológica de Londres encontraram evidências de atividade humana – não necessariamente perene – na ilha da costa africana de mais de 10 mil anos, segundo reportagem publicada na revista NewScientist. A questão é controversa e contestada entre arqueólogos, que não têm muitas evidências com as quais trabalhar. Até então, aceitava-se que os primeiros sinais de presença humana na ilha eram de 4 mil anos atrás.
Há pouco menos de uma década foram encontrados ossos de ave elefante na região, datados de mais de 10 mil anos. Agora, James Hansford e seus colegas notaram nesses ossos marcas de corte que parecem ter sido feitas com lâminas de pedra. Ele comparou essas marcas com outras previamente identificadas de ferramentas humanas e com cortes de carne modernos e concluiu que foram feitas por seres humanos. Ele defende que nenhum processo natural de erosão poderia ter deixado essas marcas. Além das aves elefante, Madagascar tinha outras espécies notáveis, como o lêmure gigante e o hipopótamo anão, todas foram extintas nos últimos mil anos, justamente no período em que a presença humana se intensificou, o que sugere que nossa espécie teve alguma participação nesses processos. ![]() *Reprodução Ciência na Rua
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