Correspondentes da maior rede de TV da América Latina entram nos telejornais direto de Nova Iorque, Londres, Bruxelas, entre outras praças seguras, mas não aparecem onde de fato está a notícia
Por Wagner Ferreira – Tenho acompanhado diariamente a cobertura da Guerra na Ucrânia pelas principais TVs brasileiras. Pulo de um canal para outro assim que entram os comerciais, ou é noticiado outro assunto. Talvez poucos telespectadores tenham notado a ausência de um repórter da Rede Globo na Ucrânia durante a crise com a Russia.
Seus correspondentes entram nos telejornais direto de Nova Iorque, Londres, Bruxelas, entre outras praças seguras, mas não aparecem onde está acontecendo a notícia; no olho do furacão.
Já as concorrentes da Vênus Prateada, mantêm ao menos um repórter no país do Leste europeu. À medida em que o conflito se aproxima de Kiev, onde estão hospedados a maioria dos correspondentes da imprensa mundial, algumas TVs retiram seus jornalistas, que já aproveitam a carona com os refugiados até os países dispostos a recebê-los e produzem material jornalístico mostrando o drama dessa gente em fuga dos horrores do conflito.
O esforço da Globo foi tirar o jornalista Rodrigo Carvalho do conforto do Escritório da emissora em Londres para acompanhar a chegada dos ucranianos na fronteira da Polônia, e ali ele ficou.
O que se é reproduzido do conflito, oriundo de fonte fidedigna nos telejornais da Globo, são as matérias produzidas pelo jornalista independente Gabriel Chaim, que está em Kiev e de lá envia material para a TV carioca não ficar dependente somente de vídeos viralizados na internet, tampouco de matéria de agências estrangeiras.
Alguns correspondentes brasileiros ainda permanecem em solo ucraniano, outros já saíram seguindo com os refugiados do país, mas cumpriram sua missão estando no fronte em meio ao fogo cruzado;
Bandeirante – Ian Boechat
CNN – Mathias Brotero
Record – Leandro Stoliar, André Tal e o experiente Roberto Cabrini (especial), que foi para a Ucrânia após o início do conflito.
SBT – Sérgio Utsch
Corte de custos, medo de pagar indenizações, ou somente conveniência, sabe-se lá qual o real motivo para que, a ainda principal emissora de televisão da América Latina faça uma cobertura meia boca de um acontecimento tão importante.
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