Grupo faz apresentações gratuitas na cidade abordando temas sobre sustentabilidade com muita ludicidade
Redação Mais – O espetáculo infantojuvenil “Detetives da Energia em Cena”, chegou à Bahia nesta quarta-feira (24) para realizar apresentações gratuitas também nos dias 25 e 26 e ocupar espaços em escolas públicas na cidade de Pojuca. O bate-papo com a criançada será sobre a geração e usos da energia e assuntos relacionados ao meio ambiente, tudo em meio à narrativa sobre fatos históricos e pessoas importantes para a evolução das formas de usar energia no Brasil. A mensagem do espetáculo utiliza uma linguagem teatral, com música ao vivo e bonecos em cena.
Na terça-feira, (23) o elenco de “Detetives da Energia em Cena” ensaiou na Escola Municipal Professor Eudes José Argolo Guimarães, e o encontro com os alunos e professores acabou servindo como uma pré-estreia, com os jovens participando do ensaio aberto. Arthur Mateus Costa Santos, de 10 anos, disse que a peça era maravilhosa e que espera que o grupo de artistas vá mais vezes a Pojuca. “Eu aprendi na peça que é importante a energia para nós. Sem energia nós não somos nada. O sol também transmite energia e eu não sabia disso. É bom né, a gente assistir a essas peças de teatro porque gente aprender mais coisa”, disse ele após a apresentação. Já a gestora da escola, Ana Bárbara Araújo, enfatizou a importância de levar à comunidade este tipo de experiência. “Percebemos que este é o primeiro momento de muitas crianças assistindo a uma peça teatral. É a cultura chegando até nós. Eu estou encantadíssima. Vi as crianças alegres cantando, conseguindo compartilhar essa alegria, quando cantam eh, eh, eh energia. Foi muito bom”, disse ela entusiasmada.
Programação – As oito apresentações acontecem nos dias 24, 25 e 26 de abril, em cinco escolas públicas municipais, uma para Educação de Jovens e Adultos (EJA) e uma para estudantes PcDs. Nelas, os artistas em cena apresentam conceitos que as crianças conhecem na sala de aula, e que saem dos livros da escola para ganhar vida em cena, utilizando a linguagem do teatro, em uma apresentação com muita música e bonecos. A classificação indicativa é livre, e os espetáculos são 100% acessíveis com presença de intérpretes de libras e monitor de apoio para mobilidade e audiodescrição. “Detetives da Energia em Cena” é apresentado pelo MINISTÉRIO DA CULTURA, pela a PetroReconcavo SA a e BRQ Soluções em Informática Ltda.
Como tudo começa – Nada pior que um apagão para interromper a rotina diária… E é assim que a história começa, que traz a questão: “De onde vem a energia que chega em nossas casas?”. Um marcador de consumo elétrico, capaz de deslocar todos no tempo e no espaço, proporciona um passeio por multiversos, e assim como detetives, o elenco vai encontrando respostas para saber as formas e os caminhos da energia.
No desenrolar da história três anfitriões surgem de épocas e países diferentes. São personagens que contribuíram para o uso da energia dos ventos, do sol e da água, suas pesquisas foram somadas a novos estudos para atingirmos as tecnologias que temos hoje em dia. E mais, o espetáculo, além de incentivar o pensamento científico, enfatiza o protagonismo feminino. Antes somente personagens masculinos apareciam nesta história, mas em “Detetives da Energia em Cena” são mostrados feitos de duas mulheres, a brasileira Enedina Alves Marques e a húngaro-americana Mária Telkes.
Elenco – O protagonismo feminino também se faz presente no elenco, composto por cinco artistas, sendo quatro mulheres que cantam, tocam instrumentos e manipulam bonecos. Agnes Brichta é filha do ator baiano Vladmir Brichta. Cantora e atriz desde 2002, seu último trabalho foi a personagem Tina na novela das sete da Globo, “Quanto Mais Vida Melhor”, em 2022; Letícia Mendes é atriz, dramaturga, contadora de histórias e realiza performances; Melina Ceribelli iniciou seus estudos de teatro em 2008, cria cenografias e é musicista, canta, toca violão e percussão; Naíma é atriz, cantora, poeta, ritmista e interpreta a personagem Thaís na série “Impuros” da plataforma de streaming Star +. Para completar o elenco, o ator Thiago Franzé, vindo de Ribeirão Preto, SP, é formado em Atuação Cênica pela UNIRIO, seu último trabalho foi a novela “Poliana Moça”, do SBT, que ficou no ar entre 2022 e 2023, fazendo o personagem André. Em Pojuca foi convidado o músico e professor Xexéu Nascimento, violonista que faz parte de um grupo de forró e que tem na família tios tocadores de sanfona e violão.
Agenda de apresentações Pojuca, Bahia:
24/04/2024 – quarta-feira
Horários: 10h30 e 14hs
Escola Municipal Otoniel Nogueira Libório e João da Costa Libório
Endereço: Colégio 29 de Julho, Av Luiz Eduardo Magalhães S/N. – bairro Luiz Eduardo Magalhães.
25/04/2024 – quinta-feira
Horários: 10h30 e 14hs
Escola Municipal Conselheiro Saraiva
Endereço: Rua Conselheiro Chaves nº 10 – Centro
25/04/2024 – quinta-feira:
Horário: 19h
EJA Francisco Magalhães Neto
Endereço: Rua Lindauro Silva Santos – R. da Star
26/04/2024 – sexta-feira
Horários: 10h30, 13h30 e 15h = Apres. Acessível
Escola Municipal Professor Eudes José Argolo Guimarães
Endereço: Rua J, S/N – bairro Los Angeles
Curadoria e Direção do projeto – A curadoria é da escritora e produtora cultural Daniela Chindler, que tem em sua trajetória diversas ações em museus, centros culturais e espetáculos infantojuvenis. “Para que a história se desenrole usa-se o faz de conta. Os espectadores do teatro compactuam com a ficção. Existe melhor forma de viver experiências?” – diz Daniela. A escritora coordenou diversos projetos de difusão da literatura e foi curadora da programação infanto-juvenil da 8ª e 9ª edições da Bienal do Livro do Rio de Janeiro (1997 e 99), 1ª Bienal do Livro Amazonas (2012) e 11ª Bienal do Livro da Bahia (2013) e curadora do espaço infantil “Entre Letras” da 18ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro (2017). Escritora de livros infantis premiados como Bibliotecas do Mundo (2012) que recebeu o prêmio Malba Tahan de Melhor livro informativo do ano para crianças e jovens pela FNLIJ. Daniela é diretora da Sapoti Projetos Culturais, que atua na área de Educação e Cultura com ações de incentivo à leitura, produção de exposições e coordenação de projetos educativos de museus, centros culturais e sítios históricos. Atualmente, é coordenadora do programa educativo do Centro Cultural Banco do Brasil nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Há 30 anos desenvolve projetos em educação não-formal.
Guilherme Miranda – Direção, direção musical e trilha sonora original – Em 26 anos de carreira trabalhou como ator em diversos espetáculos com cias e diretores renomados no cenário nacional. Desde 2008, realiza intervenções artísticas como palhaço em hospitais públicos. Hoje produz, atua e faz a direção artística e musical do projeto Roda de Palhaço e de diversos outros espetáculos. Em parceria com a Sapoti, nas obras de Daniela Chindler, dirigiu e compôs a trilha original para os espetáculos “Bibliotecas do Mundo”, “Bibliotecas do Brasil”, “Ô abre a roda” e trilha sonora das séries educativas: “Quando a Máquina Pensa” e “Histórias que Trazemos na Mala” Em 2020, juntamente com Madá Nery fez a direção musical do coral internacional de palhaços “Haharmonics – The WhyNot Clown Choir”. Recebeu as seguintes indicações para prêmios de trilha sonora original pelos seguintes espetáculos: Amar é o Crime Perfeito”(Cenym/2019) e “Elefante” (CBTIJ/2023)
Ficha Técnica
Roteiro: Daniela Chindler com colaboração de Flavia Rocha, Gil Cardoso e Guilherme Miranda
Direção cênica, musical e músicas originais: Guilherme Miranda
Bonecos: Alyne Rocha / Ilustração cênica: Yasmin Rainho
Desenho de adereços e figurinos: Flavia Rocha
Costureiras: Eliane Borges da Silva, Angela Loesch e Rita de Cássia
Elenco: Agnes Brichta, Letícia Mendes, Melina Ciribelli, Naíma e Thiago Franzé
Músico convidado em Pojuca, Bahia: Ancelmo Xexéu Nascimento
Coordenação de Produção: Daniela Chindler e Flavia Rocha
Sobre a Produtora Sapoti – A Sapoti é uma produtora de conteúdo na área da educação não-formal. Acreditamos que o conhecimento pode ser construído e compartilhado de forma criativa. Espetáculos, livros, exposições, ações educativas, vídeo em Libras e aplicativos acessíveis são alguns dos meios que escolhemos para contar histórias.
Na área de Meio Ambiente coordenamos as ações educativas no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (de 2012 a 2015 e no ano de 2019), e no Museu Light da Energia (novembro de 2012 a abril de 2016). Atividades que alinhavam temas ambientais às linguagens artísticas – roteiros de visitas teatralizadas e contação de histórias, música, jogos originais. Fizeram parte da redação do roteiro do espetáculo Gil Cardoso que foi educador e depois coordenador de ações educativas no Museu do Meio Ambiente e Flavia Rocha que esteve à frente da coordenação artística dos dois projetos, elaborando atividades durante os mais de três anos de programação.
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