Clube contratou empresa para rastrear uso indevido da marca
Por Wagner Ferreira – Mesquinez”, foi assim que o influenciador digital, Felipe Neto, definiu a decisão de o Esporte Clube Vitória cobrar direito de marca a uma artesã que usou o escudo do clube em uma festa de aniversário. “Assim como o Vitória, eu também sou tema de kit de aniversário, de camiseta pirata vendida em camelódromo.. Gente, que mesquinhez”, criticou Neto em suas redes sociais.
De acordo com matéria publicada no site Bnews, o clube estaria exigindo R$ 1.600 para a artesã, Patrícia França, por conta do uso indevido da marca para fins comerciais.
A responsável pela notificação à artesã, é a empresa Nofake. Contratada pelo Vitória, ela é especializada em proteção de marcas no ambiente digital. Além do Vitória, a NoFake presta seus serviços a outros clubes do futebol brasileiro como o Cruzeiro, Avaí, América-MG, Paysandu, Palmeiras, Atlético-MG, Atlético-GO, Vasco, Santa Cruz, Joinville e Juventude.
Após a repercussão negativa, o Vitória emitiu uma nota onde explica o novo direcionamento do clube a respeito do uso da marca. “Pequenas empresas serão notificadas sem cobrança inicial de multa”, diz trecho da comunicação.
Ainda assim, as críticas dos torcedores permanecem, agora, com um reforço massivo de parte dos 34 milhões de seguidores que acompanham o influenciador no X e no Instagram.
Leia na íntegra a nota do Vitória;
No dia de ontem, o BNews publicou uma notícia alegando o clube de cobrar o valor de R$1.600,00 de uma artesã (Patrícia França) pelo uso indevido da marca para fins comerciais. As recentes notificações da NoFake que tem sido feitas são para empresas, não pessoas físicas, após criteriosa pesquisa, constatando vendas com números significativos e todas elas têm um direcionamento para o clube para se tornar um licenciado oficial, sendo uma opção da empresa.
Diante de toda a repercussão do fato, há um novo alinhamento entre o Clube e a NoFake, de direcionar as forças para grandes empresas, as pequenas, como o caso em questão, serão notificadas, sem a cobrança inicial de multa, que acontecerá caso a empresa permaneça comercializando a marca. O Esporte Clube Vitória se solidariza com a artesã e irá procurá-la para dar todo o suporte para que a mesma tenha o apoio do clube para regularizar a venda dos seus produtos, se tornando uma marca oficial licenciada.
O Vitória e praticamente todos os clubes do Brasil possuem o setor de licenciamento de marca, onde qualquer pessoa pode entrar em contato, recebendo os direcionamentos técnicos para todo e qualquer fim comercial de produtos e ou serviços do mercado, para que possa gerar novas receitas através de royalties e faça o gerenciamento correto da sua marca.
No programa de hoje do Resenha Colossal da TV Vitória, Bruno Carvalho, Gerente de Licenciamento fará os esclarecimentos necessários juntamente com um representante da empresa NoFake. O programa inicia às 18h30 no canal oficial do clube no Youtube.
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