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O tráfico armado – espécie de cangaço – ostenta seu poder no país do Baile da Gaiola

O Brasil baila. Bala com bala.
No Rio de Janeiro a janeiro.
Ora, drogas. E continua lindo.

Albenísio FonsecaO tráfico venceu a equivocada guerra às drogas, como é fácil constatar. O Estado Policial é uma aberração institucionalizada, imprescindível para consagrar o poder e garantir suposta normalidade frente às suas contrapartes.

O braço armado da Ordem é a vingança da Justiça no país das desigualdades absurdas. Cães de guarda do sistema passeiam à tarde entre os girassóis, cara a cara com as mil e uma faces dos processos civilizatórios de uma Sociedade em transe com seu cangaço urbano.

A droga é um acessório de prazer. Criminalizado. Interdito. Sob prisões abarrotadas de jovens negros em reprodução.

E os caras do agro tocando fogo no cenário do mapa-múndi do Brasil. Terrorismo ambiental saltando aos olhos ardentes. Tentam sufocar o governo. Mas dizem que é só fumaça na folha. Cidades atormentadas. Biomas devastados.

O que a política de outsiders espelha é uma degenerescência de tudo. Sendo normalizada. Parte do problema, a mídia nem sempre constata, sequer observa-se.

As drogas movem economias mundo afora. Usuários relatam problemas, sim, com a polícia. O tráfico virou instituição. Século drogado. Ou é só techno? A humanidade, por si só, é um desvario entre as espécies. Explorados pelo medo. Pela fome. Tragédias. Guerras. Só depende da ordem da facção, do pastor ou de um líder qualquer. O CACs agora é ali, pertinho da escola.

É que a explosão demográfica lançou tanto o acaso quanto a necessidade em escala imensurável sob a garantia de – pasme! – agrotóxicos para manter a produção de alimentos. Globalização em crise de governança. Multilateralidades à parte. Imigrantes aos borbotões e a esmo. O planeta ameaçado por uma humanidade tresloucada. E vamos seguindo em off a serviço das plataformas.

Sim, a ousadia intimidatória em Post dos bandidões do tráfico retrata apenas um lugar comum no Rio de Janeiro a janeiro e quase dezembro.

“O Sol se reparte em crimes”. Kotidianas Kid. Quero dizer, a ostentação do descalabro por toda a parte é a nossa (maldita) sorte. Já espoliada pelas bet’s. Enquanto a polícia filma para alimentar sua pretensa inteligência e geramos o banditismo como norma. Ouvi dizer que a senha era Emenda Pix.

Aqui e alhures “o que era ideologia passou a ser crença. O que era política, tornou-se religião. O que era religião, passou a ser estratégia de poder.

Para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas”, discursaria Mia Couto lá, no Estoril, em 2011.

E diz mais: “Todo esse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome.

Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas, precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentarmos as ameaças globais, precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania”. Sob a danação de toda e qualquer privacidade, aliás, já privatizada.

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