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Frank Menezes encarna “Aleluia” em comédia solo rasgada

(Divulgação)

Redação Mais – Aleluia é uma mulher bem próxima da vida da maioria das pessoas, mas que não é percebida. Aleluia é mãe, Aleluia é tia, Aleluia é a irmã mais velha, Aleluia é a avó. É a esposa e a mãe perfeita. Aleluia Eulália das Neves é a personagem que entra em cena na pele do ator Frank Menezes na comédia solo rasgada “Aleluia”, em cartaz a partir de 12 de outubro, nos sábados de outubro e novembro, às 20h, no Teatro Módulo, na Pituba. Os ingressos custarão R$ 60,00 inteira e R$30,00 meia, mas a diversão será impagável….

O marido dela a vê como fosse a empregada da casa; a filha como se ela fosse o caixa eletrônico. Sempre disponível, Aleluia convive com Dona Matusalém, a sogra que se recusa a morrer, com a melhor amiga compulsiva por comida, a Mamute, e guarda um segredo… é completamente apaixonada por um ator pornô. E a vida seguia assim, bem mais ou menos, até que ela passa acreditar que cometeu um crime terrível e vai se entregar à polícia.

“Construir “Aleluia” está sendo um exercício extremamente prazeroso, pois além de voltar aos palcos com um projeto meu depois de cinco anos, é meu quarto monólogo e o primeiro com um personagem feminino, que carrega uma complexidade de sentimentos tão díspares”, diz Frank Menezes em pleno processo de amadurecimento de “Aleluia” dentro de si mesmo. “Marcelo Praddo, que dirige o espetáculo, vem preenchendo o texto com ação e coreografia em quase todos os momentos, o que faz com que eu não relaxe nem quando não estou na sala de ensaio, fazendo eu pensar a todo instante como ela agiria, naquele momento do meu dia. Estou amado!” revela Frank.

“Aleluia” tem direção de Marcelo Praddo, o texto é de Ricky Hiraoka, jornalista, colunista do Splash e roteirista e de Márcio Azevedo, roteirista para séries de TV e Cinema, diretor e produtor muito atuante na cena teatral carioca. Originalmente Márcio Azevedo havia escrito a peça pensando na atriz Cacau Protásio, que por motivos de agenda não pôde fazer.

Depois ele teve um “estalo” e percebeu que o texto tinha de ter sido escrito para Frank Menezes, porque segundo ele Frank, em A Bofetada, mudou a sua vida. “Eu vi a Bofetada, quando eu era adolescente e aí Pandora e Fanta mudaram a minha vida. Pandora e Fanta fizeram eu ser o escritor que eu sou hoje”, declara, confessando que viu A Bofetada 16 vezes.

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A direção – Marcelo Praddo dirige Frank Menezes pela segunda vem em “Aleluia”. O primeiro monólogo do ator dirigido por Marcelo foi “O Corrupto”, que tinha texto do próprio Frank. “Ele é um dos nossos melhores atores, seja fazendo um drama – como pudemos ver, recentemente, no espetáculo Um Vânia, de Tchekov – seja fazendo comédia, esse dom especialíssimo que ele tem e que conquistou a Bahia e o Brasil, como o Delegado Nervoso de Cine Holliúdy, por exemplo. Além de tudo é um amigo/irmão, com quem comungo muito filosofia de vida e pensamento sobre a importância e o papel do teatro na sociedade”, revela o diretor.

Marcelo Praddo segue falando sobre como o espetáculo tem sido concebido: “então, por mais louca, inconsequente e assustadora que seja Aleluia – que é uma mulher com textos e posturas, muitas vezes politicamente incorretos – ainda assim é alguém que pode estar ao nosso lado, ser parte de nossa formação e habitar o nosso lar. Assim, quando ela chega à prisão, ela acaba levando sua casa, junto. É essa naturalidade que pretendemos levar ao público, fazê-lo cúmplice das atrocidades que ela diz e pratica, aproximando-a de um parente que pode estar morando conosco. Tudo isso feito com muita leveza e o humor peculiar de Frank, que acrescenta muitas de suas observações sobre o mundo, à cada personagem que interpreta, um cronista da Cidade da Bahia”, explica.

Serviço:
“Aleluia”, com Frank Menezes
Dias 12, 19 e 26 de outubro e 02,09, 16, 23 e 30 de novembro (sábados), 20h
No Teatro Módulo, Pituba
Ingressos a R$ 60,00 inteira e R$ 30 meia
Na bilheteria do teatro e no Sympla
Classificação: 16 anos
Duração: 75 minutos

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