Bahia se consolida como um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil e do mundo, oferecendo uma experiência única e inesquecível para todos que chegam para viver a festa
Redação Mais – “Nunca vi algo igual. A energia do povo baiano é contagiante e o Carnaval aqui é um espetáculo que só quem vive sabe o que é.” Essa é a impressão de Michele Almeida, turista do Rio de Janeiro, que já confirmou sua presença no carnaval de Salvador. E ela não está sozinha. A expectativa é que o estado receba 3,5 milhões de visitantes durante a folia, sendo aproximadamente 1 milhão só em Salvador, que, mais uma vez, será o epicentro da festa.
De acordo com o secretário de Turismo, Mauricio Bacelar, “esse número de turistas é um número recorde no carnaval da Bahia. Isto é devido às ações desenvolvidas pelo Governo do Estado. O nosso trabalho começa logo depois que termina o carnaval. Nós iniciamos as ações de promoção do destino Bahia e internamente, preparamos o estado para receber os visitantes.” Segundo Bacelar, os números são resultados de ações de capacitação da mão de obra e de intervenções na infraestrutura das zonas turísticas, aliados a um trabalho de captação de vôos.
A Bahia se consolida como um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil e do mundo, oferecendo uma experiência única e inesquecível para todos que chegam para viver a festa. Em 2025 a folia celebra os 40 anos do Axé music e 75 anos do Trio Elétrico.
Além do tradicional agito dos trios elétricos e dos blocos, a Bahia vive um momento de crescimento contínuo no setor turístico. Dados da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) mostram que, em janeiro deste ano, a ocupação hoteleira em Salvador atingiu 75%, e o valor das diárias segue crescendo acima da inflação, recuperando as perdas do período da pandemia. No início de 2025, a movimentação nos aeroportos baianos aumentou 2,37% em relação ao mesmo período de 2024.
Dentre as ações da Setur-BA para o período de carnaval, o gestor da pasta destaca o trabalho para o receptivo, nos principais portões de entrada do estado. “Temos técnicos da secretaria que recebem os turistas prestando informações sobre o período momesco, programação das festas, enfim, as informações que dão segurança aos visitantes. E estamos fazendo também uma ativação no evento que chamamos ‘Esperando o Carnaval’, para que baianos e visitantes entrem no clima do carnaval”, completou Bacelar.
Vivendo seu primeiro carnaval em Salvador, a paulista Nívea Thomei está encantada com a cidade e satisfeita com sua escolha. “É um lugar maravilhoso, mágico. A minha expectativa para o carnaval é a melhor possível, principalmente porque teremos muitos turistas aqui na Bahia. Já vi fotos e documentários, sei que é um evento muito grande, com muita gente. Então, quero aproveitar ao máximo, me divertir e curtir esse lugar incrível, essa cidade maravilhosa. Estou amando!”, acrescenta Nívea.
Geração de emprego e renda
O impacto na economia também se reflete na geração de empregos. De 2021 a 2024, o setor turístico criou 36,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, incluindo a recuperação dos 19 mil empregos perdidos na pandemia e a abertura de novas vagas. “Eu vendi muito no último Carnaval e, para esse, espero que o movimento seja ainda melhor. É uma oportunidade única de ganhar dinheiro e sentir a energia dessa festa maravilhosa”, comenta João Silva, ambulante que trabalha há alguns anos no carnaval de Salvador. Ele acredita que o evento tem um impacto direto em sua vida e no de outros vendedores informais, que dependem da grande movimentação de turistas para garantir sua renda.
Esses números estão em sintonia com a pesquisa do IBGE, que coloca o crescimento do turismo baiano acima da média nacional. Em 2024, o estado registrou um aumento de 8,4% na atividade, enquanto o Brasil teve um crescimento de 3,5%. O turismo baiano segue em expansão, com expectativas de novos recordes. Em 2024, o estado atraiu 3 milhões de turistas e gerou R$ 6,6 bilhões em receita. Para 2025, a previsão é que o número de visitantes atinja 3,5 milhões, com a receita ultrapassando os R$ 7 bilhões.
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