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Cetas resgata mais de 3 mil animais silvestres no primeiro semestre

Retorno dos animais à natureza é realizado em áreas com vegetação preservada, presença de recursos hídricos e baixas ameaças à fauna local

(Foto: Joá Souza/GOVBA)

Redação Mais – O Centro de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em Salvador, acolheu, somente em julho de 2024, cerca de 626 animais. Desde o início do ano, 3.032 animais foram recebidos ao todo por meio de resgates e entregas voluntárias. Entre os novos moradores temporários, estão espécies que requerem cuidados especiais antes de serem reintroduzidas em seus habitats naturais, como análise veterinária, além de reabilitação comportamental e nos hábitos alimentares.

O retorno desses animais à natureza é realizado pelo Inema em áreas especialmente designadas para esse fim, escolhidas por suas características ambientais favoráveis, como vegetação preservada, presença de recursos hídricos e baixas ameaças à fauna local.

“O trabalho de conservação dos animais silvestres é fundamental para manter o equilíbrio dos ecossistemas e proteger a biodiversidade,” destacou Haeliton Cerqueira, biólogo e gestor do órgão. “Cada espécie tem um papel vital no meio ambiente, e nosso esforço é garantir que esses animais possam retornar à natureza em segurança, contribuindo para a saúde do planeta. Além disso, é essencial educar a população sobre a importância de preservar a fauna, evitando práticas que possam causar danos irreparáveis.”

(Foto: Joá Souza/GOVBA)

O Cetas realiza campanhas de entrega voluntária para sensibilizar a população sobre a importância de conservar os animais silvestres em liberdade e reduzir os crimes contra a fauna, como captura, aprisionamento e comércio ilegal. Em Salvador, no dia 27 de julho, o órgão recebeu um tamanduá-mirim, um ouriço-amarelo, uma iguana, uma jiboia e uma rolinha-roxa. No dia seguinte, foram acolhidos mais oito animais, incluindo um jabuti-piranga, cinco sariguês neonatos e duas iguanas.

(Foto: Joá Souza/GOVBA)

Entre os casos marcantes do primeiro semestre de 2024, destaca-se a história de uma jaguatirica filhote encontrada no quintal de uma casa em Lençóis. Debilitada, com ferimentos leves e sinais de desidratação, a jaguatirica se alimentou de galinhas na residência antes de ser resgatada. No Cetas, foi adotada por uma jaguatirica mais velha e ambas convivem enquanto recebem os cuidados necessários para o retorno à natureza. “É incrível observar o vínculo criado entre elas,” comentou Haeliton Cerqueira. “Esse comportamento é essencial para a reabilitação e soltura dos animais em seu habitat natural.”

Filhote de Jaguatirica (Foto: Joá Souza/GOVBA)

Parcerias e Colaboração – O órgão desempenha um papel crucial na proteção de animais feridos, vítimas de maus-tratos ou que necessitam de cuidados especiais. O centro oferece um canal seguro para a entrega voluntária de animais silvestres, garantindo que aqueles fora de seu habitat natural tenham a chance de voltar à liberdade. Para facilitar o resgate, o serviço é disponibilizado através do WhatsApp (71) 99661-3998, um canal essencial para assegurar que os animais recebam o cuidado necessário e possam ser reintroduzidos na natureza com segurança.

O trabalho de resgate é realizado em parceria com diversos órgãos públicos das diferentes esferas administrativas, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ministério Público, as forças policiais (Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiros Militar, Guardas Municipais e Secretarias Municipais de Meio Ambiente. Essa colaboração aprimora e agiliza o atendimento à fauna silvestre no estado, alinhando procedimentos e atuando de forma complementar.

Esses resgates sublinham a importância do trabalho realizado pelo Cetas, tanto na capital quanto em Cruz das Almas, onde suas sedes são pontos de referência na proteção da vida selvagem.

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