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Trump remove os termos gay, lésbica, transgênero, bissexual e LGBT dos sites da Casa Branca e de agências federais

Medida segue a ordem executiva do presidente, que aceita apenas masculino e feminino como únicos gêneros e exclui as pessoas trans

(Reprodução)

Redação Mais – O governo de Donald Trump removeu dos sites federais, as palavras e expressões como gay, lésbica, bissexual, LGBTQ, HIV, orientação sexual e transgênero. De acordo com o G1, um levantamento realizado pela ONG GLAAD, que há quatro décadas monitora a mídia LGBTQIA+, constatou que os tópicos foram apagados logo no início do segundo mandato do presidente americano.

Ainda segundo o G1, no site oficial da Casa Branca, por exemplo, as menções não estão mais acessíveis desde segunda-feira, quando o presidente foi empossado e assinou uma ordem executiva estabelecendo como política oficial dois sexos —masculino e feminino.

De acordo com o decreto, esses gêneros não são mutáveis e baseiam-se em “realidade fundamental e incontestável.” O texto diz que os dois sexos são definidos na concepção: uma pessoa que produz “a grande célula reprodutiva” seria considerada mulher; e a que produz “a pequena célula reprodutiva”, homem.
Intitulada como “Defendendo as mulheres do extremismo da ideologia de gênero e restaurando a verdade biológica ao governo federal”, a ordem executiva de Trump instrui a remoção de todas as orientações, comunicações, políticas e formulários “de ideologia de gênero radical”.

Financiamentos – Estão proibidos o uso de fundos federais, o financiamento público e os programas governamentais para a promoção da “ideologia de gênero”. Passaportes e documentos passam a incluir apenas um dos dois gêneros, impactando diretamente na realidade das pessoas trans. Trata-se de mais um desmonte das políticas do governo Biden, que lançou uma opção de marcador de gênero X no passaporte americano, para pessoas não binárias ou intersexuais.

“Exigir que os passaportes de pessoas transgênero mostrem o sexo que lhes foi atribuído no nascimento efetivamente os expõe como transgêneros sempre que eles tiverem que apresentar o documento”, afirmou a União Americana para Liberdades Civis (ACLU na sigla em inglês).
Casa Branca encerrou também programas de diversidade e coloca funcionários em licença remunerada.
Nos EUA, três milhões de pessoas dizem se identificar como trans.

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